Por Edgar Werblowsky
Historicamente falando, o homem
busca viajar para que ? Sair da rotina, relaxar, descobrir novos horizontes,
espairecer, viver experiências e sensações, se mimar, ser mimado, enfim, são
inúmeros os motivos e as razoes para tal ...O ato de viajar está mudando. Cada vez mais viajar significa
participar de experiências de vida enriquecedoras e retornar para casa
transformado. É preencher o último degrau da pirâmide de Maslow, o da
auto-realização. Que é caracterizada não por um desejo de consumir produtos de
marca e prestígio para uma ascensão social, mas para a busca da verdadeira
felicidade através da conexão com as pessoas amadas e com o planeta. Quer ele se dê conta ou não, quer seja um objetivo, quer
não, seja a viagem organizada por ele mesmo, ou por uma agencia ou operadora
especializada, a viagem transforma. Pouco ou muito. Dependendo muito do olhar do viajante,
turista, cliente, ou nome que se dê. A transformação depende do olhar. A mesma
coisa pode ser vista de várias maneiras. Isso já diria Einstein. Ampliar este olhar é o primeiro passo para que uma viagem
seja transformacional.Todos nós estamos
em permanente busca de algo. E a viagem pode e deve ser o elemento catalisador neste
processo de procura interior. Uma viagem pode ser pensada para ser transformacional. De
origem. Pensada e criada por pessoas preparadas para tal. Pensada e criada por
operadoras ou agencias especializadas ou ao menos vocacionadas para
proporcionar isso ao seu cliente. Pousadas inspiradoras podem ser hospedagens que estimulem a
transformação. Guias locais motivados, apaixonados, planetários e
universalistas podem contribuir fortemente para uma viagem ser verdadeiramente
transformacional. A história esta cheia de exemplos de pessoas que
transformaram suas vidas a partir de uma viagem. Provavelmente você conhece um
amigo, ou mesmo um conhecido distante, cuja vida foi transformada. Pesquise se
ele viajou. A viagem transformacional envolve uma verdadeiramente
poderosa e memorável experiência. Esta pode ser de ordem ativa, cultural,
natural, social ou espiritual. E irá enriquecer a vida de uma pessoa e
contribuir para a sua relação com seus entes queridos e com o mundo. As transformações não precisam ser radicais. Na maioria das
vezes sao pequenas, mas detectáveis no dia a dia, às vezes, através de pequenos
gestos. Mas significativos. Assim como nem todas as transformações precisam ser a la
Gandhi, nem todos os destinos têm que ser Santiago de Compostela. Aliás, qualquer lugar é lugar. Uma praia deserta, ao luar,
em Maraú, na Bahia, pode provocar uma profunda experiência transformacional.
Para uma pessoa aberta para isso. Nao que dizer que provocará o mesmo na sua
companheira de viagem.O grande barato da viagem transformacional é que ela muda a
pessoa por dentro. Bingo. Estas viagens propiciam que nos conectemos melhor com o
mundo ao redor, a natureza, nossas
pessoas amadas, e ainda nos ensejam a contar uma história.Existem pessoas, clientes, que chegaram a um estágio em suas
vidas em que têm o dinheiro e a saúde para realizar os seus sonhos de infância. Eles são os transumers - e buscam viver além do conhecido -
aplicando-se muito para isso. Seu número irá crescer de maneira vertiginosa nos
próximos anos. A ansiedade por significado em nossas vidas nos impele à sua
busca. Para os transumers, que se encontram em estágio privilegiado da
vida, este movimento é ainda mais forte.
Muitas pessoas já perceberam que ouvir e seguir o sininho
interno é a melhor coisa que uma pessoa pode fazer na vida. É descobrir e reconectar-se
com sua verdade interior. Atuar como coadjuvante ou palco neste processo é o
DNA da viagem transformacional.
Edgar Werblowsky
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